quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Uma dose de ar basta!

Ser o álcool que percorre seu sangue
Aliviando a dor,
Ludibriando os sonhos e a garra.
Ser a sua carência, que não é sua,
Que não é minha,
É nossa.
Nosso mundinho de desejos reprimidos,
de olhos espelhados,
simsim espelho da alma,
Olhos que transbordam desejo de fechar a cortina
Correr para trás do palco,
Do palco não, do mundo que fingimos viver..
Não precisamos de platéia, na verdade
A platéia incomoda


* Algumas noites me provam quão delicioso é o ar...o mesmo ar.